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Foto do escritorPsicóloga Marcia Miyuki Yonohi

O dia em que duvidei de mim mesma.

A síndrome do impostor que habita em mim.


menina olhando para cima com cara de pensante
menina olhando para cima com cara de pensante

Acredito que todos nós já tivemos algum momento da vida em que o impostor se manifestou internamente, até o Albert Einstein já se descreveu como um "trapaceiro involuntário", porque achava que o seu trabalho não era digno de merecer tanta atenção quanto recebeu na época.

 

Eu recordei de uma fase da minha vida de quando eu era Analista de Recrutamento e Seleção Júnior e estava começando a construir a minha carreira há 17 anos atrás.

 

Eu desabafei o que sentia para Analista Sênior na época: "eu tenho dúvidas se eu sei mesmo avaliar pessoas", ela que acompanhava o meu trabalho diariamente, sorriu e respondeu para mim: "pare de pensar bobagem e acredite mais em você mesma". Detalhe importante: eu tinha acabado de fechar a minha primeira vaga de liderança, cuja posição estava sob a responsabilidade da minha gestora que estava com dificuldades para encontrar profissionais qualificados.

 

Hoje, percebo que o fenômeno do impostor estava muito presente em meus pensamentos, levando a duvidar das minhas próprias capacidades e autoestima.


Por que tantos de nós temos a sensação de que não merecemos nossas realizações ou de que nossas ideias e habilidades não merecem tanta atenção dos outros?

 

O fenômeno do impostor não é uma doença ou anormalidade, e não é necessariamente ligado à depressão, ansiedade ou autoestima.

 

Pessoas muito habilidosas ou talentosas costumam achar que os outros também têm as mesmas competências que elas e isso provoca sentimento de que elas não merecem elogios e oportunidades sobre as outras pessoas.

 

Uma das maneiras de lidar com isso é conversando com seus colegas e com o seu líder sobre como se sente ao duvidar de si mesma e do sentimento de não ser capaz de fazer tal atividade.


Ouvir que eles também já se sentiram um impostor pode aliviar o seu sentimento e verá que não é a única pessoa a pensar assim. Ao estar ciente do fenômeno, você poderá combater a sua síndrome do impostor reunindo e revisitando feedbacks positivos.


Quer saber como eu trabalhei o fenômeno do impostor em mim? 

 

Eu sempre busquei estudar novas técnicas para aprimorar minha avaliação e procurei trabalhar com muita dedicação.

 

Além de ter buscado ajuda Psicológica para aumentar minha confiança e entender por que eu me cobrava tanto, a terapia me ajudou a reconhecer os meus sucessos, percebi que não sou a única pessoa do mundo a duvidar de mim mesma, aprendi a aceitar os elogios e o reconhecimento do meu trabalho e, o meu lado perfeccionista, acabou cedendo para permitir-se a errar.


Refletir sobre tudo isso numa sessão de terapia pode ser transformador para mudar a imagem que tem de si.






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